O governador de São Paulo, José Serra, foi vaiado nesta sexta-feira (29) por professores e servidores da saúde durante uma visita a Presidente Prudente, no interior paulista, para inaugurar obras.
Durante o discurso, o governador chegou a ser chamado de "ditador" pelos manifestantes. Em resposta aos gritos - de "ditador, ditador" -, Serra ironizava: "Eles são contra a saúde, são contra até os deficientes (referindo-se a projetos que beneficiam deficientes). São de seitas e 'partidecos'. Nós governamos para toda a população de São Paulo. Não somos de 'trololó'", afirmou Serra.
"Ele não negocia nem paga o dissídio dos professores desde 2006. Não repassa nem a inflação acumulada e não discute o reajuste salarial com os professores", acusou Agripino Miguel Costa, conselheiro regional do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).Os professores exigem reajuste salarial de 27,5%, enquanto os servidores da saúde pedem reposição salarial de 47%. No começo da noite desta sexta-feira, os professores estaduais decidiram entrar em greve a partir de quarta-feira (3).
Serra inaugurou o Hospital Regional, que o governo paulista comprou por R$ 74 milhões em duas parcelas. Desde fevereiro, o hospital é administrado por freis da Associação Lar São Francisco, que cuida de 34 hospitais no Estado de São Paulo.O governador também recebeu o título de cidadão prudentino e entregou títulos de lotes para 46 famílias do Assentamento Santa Tereza, em Euclides da Cunha Paulista.
No palanque armado no estacionamento do hospital, o governador, ao lado de ao menos 40 prefeitos e vários deputados, anunciou também a entrega de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com 20 leitos para adultos.
Fonte: G1
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